domingo, 7 de fevereiro de 2010

As Aventuras da Vida

Deixo aqui três textos de Anna Sharp para vocês lerem durante a semana e meditarem.
Aqui fica também um abraço fraterno, desejando a todos vocês MUITA PROSPERIDADE, não só material, mas no âmbito individual.
^.^ Toca dos GATOS.


Na aventura pelo planeta Terra, cada passagem, cada caminho, cada pessoa, acrescenta uma peça ao imenso quebra-cabeça que se delineia à nossa frente mostrando uma paisagem incrivelmente bela em sua perfeição. São os acidentes ultrapassados e contornados em um rio que formam a sua beleza.
Da mesma forma a nossa vida. É claro que não está completa, na verdade falta muito, falta tanto quanto os dias de nossa vida. Somos co-criadores com Deus e esta é a maior de todas as aventuras!
A cada ação corresponde uma reação; é a Lei Cósmica de causa e efeito.
Normalmente jogamos a responsabilidade do que nos acontece em Deus, no diabo, no outro, na existência, em outras vidas ou no destino; desculpas para não nos responsabilizarmos por nossos erros .
O primeiro passo para ingressar na aventura da vida é nos reconhecermos como criadores e nos responsabilizarmos por nossa vida, ou seja, perceber que criamos as causas dos efeitos que vivemos. Estamos sempre repletos de boas intenções e não imaginamos que quando acontece algo desagradável ou desastroso, tenha sido criado por nós.
Temos o poder e a liberdade para criar o que quisermos.
Vivemos como se tivéssemos as mãos repletas de sementes de todas as qualidades e, passeando distraídos, vamos deixando-as cair por nosso caminho; algumas vezes compramos sementes que não queremos, apenas para ter o que fazer; e ainda em outras, não verificamos antes se são as que queremos.
Assim vamos plantando o que desejamos e também o que não queremos...
Para a lei de ação e reação, se você plantar sementes de cebola em seu jardim pensando que são de rosas, nascerão cebolas, por mais que você chore por isso.
Repetimos o mesmo erro por desatenção ou pela onipotência de acreditarmos que podemos escapar da lei de causa e efeito. A energia que consumimos na inútil tentativa de fuga da responsabilidade, é a mesma que gastaríamos para aprender com o erro. O que ignoramos é que ao fugir dela, caímos num buraco muito maior: a culpa . A responsabilidade é uma aliança com a ação, e a culpa , uma aliança com a inércia e, o que chamamos de “mal” são as lições não aprendidas quando esquecemos de que o erro é o caminho para o aprendizado. Por incrível que pareça, o medo da responsabilidade é o grande engodo de nossa percepção distorcida pelos sentidos.
Mas, o sol sempre nascerá outra vez e uma nova oportunidade virá...
Anna Sharp

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Costumo dizer que existem três tipos básicos de pessoas:
- Os que simplesmente vivem baseados em informações que foram passadas por outros que por sua vez também as receberam sem jamais questioná-las; aceitam o sistema e se amoldam felizes.
- Os que sonham, e ao entrar em contato com seus desejos, se reprimem e se crucificam porque não ousam fazer diferente do que tantos fizeram; têm muito medo de si próprios e também daqueles que os fazem perder as certezas às quais se agarram, como se com elas estivessem assegurando a felicidade e até mesmo a imortalidade. São profundamente infelizes.


- E os inquietos, os que nasceram com um tipo de vírus que não permite acomodação, os que estão sempre buscando o novo, os que sonham e querem ver os seus sonhos realizados. São os que ousam viver a aventura da vida; estão vivos!

Desde muito cedo descobri que para viver, é preciso ousar mergulhar no novo, romper os limites, questionar as ordens, muitas vezes contrariando o que nos ensinaram.
É claro que os que ousam se rebelar pagam um preço, muitas vezes bem alto, pela ousadia, mas, é uma questão de escolha.
Pense, examine e questione as suas verdades! Se seus pais, mestres e professores fossem os donos da verdade, teriam sido felicíssimos...! Se foram, ouça-os, siga-os!
Caso contrário, sonhe, sonhe com metas ao seu alcance; ultrapasse os seus limites sim, mas um passo após o outro e, em momentos mais difíceis, dê apenas mais um passo, sabendo que será preciso ousar mais à cada passo…
Um dia nos garantiram que a Terra era chata. Alguém resolveu questionar se era mesmo impossível voar. Outro achou possível chegar à Lua... e muitas coisas mais.
Graças à ousadia de alguns, fomos caminhando e aumentando os nossos limites.
Muitas vezes preferimos o que não gostamos apenas por ser conhecido e não nos arriscamos em busca do que realmente poderíamos gostar. Por que?
É o medo que nos impede de crescer, criar e ser! O medo de descobrirmos nossas forças e sermos obrigados a nos responsabilizar por tudo que estamos vivendo.
Medo de nós mesmos!
Anna Sharp


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O significado de aventura é arriscar, ousar, expor à ventura, ao destino, à sorte. Quem arrisca o terreno conhecido, tem o desejo oculto do novo, o instinto do explorador, característica principal do ser humano. Viver é arriscar.
O verdadeiro aventureiro sabe que é com os erros que se busca os acertos e que a derrota é uma vitória, porque uma etapa foi cumprida. O aventureiro está vivo e sabe que o hoje apenas o meio de chegar ao depois.
Aqueles que dão realidade a um momento de impasse terão imensa dificuldade em encontrar uma saída; devemos encarar o impasse como uma tendência a existir, que pode ser modificada por um simples movimento na lente da percepção que aciona múltiplos caminhos até então invisíveis e aparentemente inexistentes.
O impasse é um estímulo à criatividade e à competição, um estímulo para se alcançar o infinito que está à nossa frente.
Infelizmente nem sempre competimos produtivamente; o mais comum é a distorção que transforma esse instinto natural em um elemento desagregador e destrutivo, fruto da carência.
Quando na carência sentimos a necessidade de um feito que comprove a nossa eficiência, para sermos aceitos; nos orgulhamos com a ilusão da superioridade momentânea e, exercemos o poder de nossa conquista sobre os que ainda não conseguiram atingir a sua meta, os quais passamos a ver como mais fracos ou inferiores.
Proponho os ‘10 C' de C ompetição, para o verdadeiro aventureiro:
1. C onsciência - O bom competidor tem consciência, e consciência é ética.

2. C onhecimento – Limites são vencidos com pequenos passos.
3. C uriosidade- A inteligência que leva luz à escuridão.
4. C omunicação – A humildade de perguntar, questionar e compartir.
5. C riatividade – Acesso à fonte infinita do ser interior.
6. C apacidade – Superar os limites impostos pelo medo.
7. C ooperação – Isolados somos pó; conectados com o todo, somos Deus.
8. C oragem - Viver o fracasso e o sucesso como uma experiência passageira.
9. C ompetência – A aptidão, o conhecimento, o preparo e o esforço.
10. C ompartilhar – O importante é participar.
Proponho a troca do desejo de afirmação através do poder da onipotência do ego, pela manifestação do potencial individual, a humildade do Ser que sabe que o importante é o Caminho e não a meta.
Anna Sharp



Um comentário:

Maira disse...

Amiga, desejo a vc uma semana cheia de bençãos de Deus e melhoras para seu familiar que esta doente.
bjs.