quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Especismo

«O animal é o sub-proletário mais explorado da face da Terra.
Ele é utilizado em todos os setores: companhia, consumo, medicina,
pesquisa cientifica, tradição, lazer...
Animal usado, maltratado, explorado, martirizado."
Alfred Kastler, Prêmio Nobel de Fisica

PARE DE COMER OS ANIMAIS!
A carne ou o peixe não são produtos banais: são pedaços de um ser que foi sensível, sofreu, sentiu dores, alegrias. Pedaços de um animal que foi morto por uma questão banal, inteiramente evitável: simplesmente para o nosso alimento.
Por que consideramos que a vida de um animal, o que este sente, seus desejos, seus medos, não têm importância?
É ele tão desprezível que mereça que nós lhe tiremos o único bem que ele possui (sua vida), pelo prazer de uma simples refeição?
Por que tão pouca consideração?
Frequentemente as pessoas respondem: ora, os animais são irracionais, eles não são livres, foram feitos para isso...
Essas razões são plausíveis?
Por acaso devemos tratar os seres humanos diferentemente, segundo o grau da inteligência que possuam? Idiotas, autistas, gênios... devem ter direitos diferentes?
Por que há tantas formas de moral? Uma moral de igualdade para os humanos e uma outra forma de moral (meritocrática) para os outros seres?
Devemos levar em consideração os interesses dos animais assim como levamos em conta os nossos.
Devemos dar tanta importância a suas vidas, a seus sofrimentos, a suas alegrias, assim como damos aos nossos.
Os argumentos utilizados para legitimar aos nossos olhos os sofrimentos que lhes causamos são indefensáveis.
Maltratá-los é injusto, exatamente porque é injusto maltratar os humanos, as razões são as mesmas: porque isto lhes faz sofrer e/ou lhes tira a vida.
É necessário determos a carnificina atual: é tão mais urgente quanto o número de vítimas é pavoroso.
Mais de um bilhão de animais vertebrados terrestres (bezerros, galinhas, porcos, etc) são massacrados por ano para serem comidos apenas pelos franceses; assim como dezenas de milhares de peixes que também sofrem intensamente em criações de peixe ou durante a pesca. Se cada animal pudesse gritar antes de ser morto, o planeta terra vibraria com o estrondo de gritos incessantes e pavorosos que viriam de todos os lugares.
As prateleiras dos açougues e das peixarias expõem uma vasta carnificina que nós encontramos, de modo mais íntimo, ao longo de nossas refeições diárias, e no estômago de 98,5% da população (os 1,5% restantes já decidiram não mais comer carne nem peixe e, desta forma, não participar mais do massacre).
Este desprezo assassino não é justo.
Somente através de um ato de violência podemos decidir que aqueles que não são de nossa espécie são insignificantes.
Trata-se de uma forma de discriminação tão arbitrária quanto o racismo e que se chama ‘especismo’: discriminação fundamentada na espécie dos indivíduos, e que visa nos dar o direito de explorar outros seres que não façam parte da espécie ‘superior’.
Assim como o racismo se fundamenta na discriminação feita a partir da raça (contra aqueles que não pertençam à raça superior)...
Reflita sobre o que você faz, reflita sobre as conseqüências dos seus atos!!
A moral atual, especista, estabelece que os interesses vitais de um animal nada são perto do nosso mais insignificante interesse.
Isto é justificável? Defensível? E se não o é, você pode continuar??
Pare com o massacre!

http://anima.animal.site.voila.fr/
visite, também
www.vegetarianismo.com.br

SALVE UMA VIDA, SEJA VEGETARIANO!
Eu recomendo também a leitura do texto que se encontra no link abaixo:

Nenhum comentário: