quinta-feira, 8 de abril de 2010

Como viver um grande amor


Para se viver e manter um grande amor é preciso usar três qualidades, normalmente esquecidas quando se trata de relacionamentos:
a. atenção, para usar a compreensão no lugar do julgamento;
b. esforço, em controlar as reações automatizadas que nos fazem disputar a razão e finalmente
c. responsabilidade, sobre nossos erros, escolhas e conseqüências decorrentes.
Qualquer tipo de relacionamento envolve uma troca de interesses e quando começamos uma relação, existe sempre uma segunda intenção por trás de todos os pequenos gestos aparentemente inocentes: o homem querendo chegar até a cama e a mulher ao altar.
Nesse momento usamos de todos os recursos para a sedução e contamos com a nossa química orgânica fabricando hormônios para nos auxiliar.
Para que esta relação possa se aprofundar, é preciso estar consciente do estado quase permanente de ‘carência’ em que vivemos: existe em nosso interior uma criança esfomeada de amor e aceitação, procurando desesperadamente ser saciada.
A tendência natural é buscar no companheiro(a) a completude, e é preciso muita atenção para não cair na tentação de colocar na correspondência do outro, a avaliação de nós mesmos, ou seja, entregar a chave do poder sobre nossa felicidade: - Se ele me amar é porque sou ótima, e se ele não me amar, é porque sou horrível!
Vivemos em um permanente estado de culpa, consciente ou inconsciente de não sermos verdadeiramente o que exigimos que o outro seja, ou de não correspondermos às expectativas dos outros nem as nossas. No íntimo, nos sentimos uma fraude e reagimos de duas maneiras: ou projetamos a culpa no outro, ou nos castigamos através de mil esquemas de auto-sabotagem. Assim sendo, não nos sobra energia para aprendermos com nossos erros, e a responsabilidade sobre nossas escolhas fica esquecida. Também é preciso estar atento a outro grande inimigo da felicidade: o orgulho, um dos maiores responsáveis por nossos sofrimentos. Quando ele é tocado por palavras descuidadas a reação é imediata: revidamos imediatamente, provando ao atacante a sua inferioridade, ou nos sentimos menor, guardando cuidadosamente o ressentimento (re-sentindo várias vezes a mesma dor), nos envenenando com ele através do bloqueio da corrente energética do amor, esperando o momento da vingança.
A competição destrutiva é a responsável por muitos amores abortados. Nessas horas é recomendável se perguntar: - O que é mais importante pra mim: ter razão ou ser feliz?
Muito se fala, desde as mais remotas civilizações, sobre o amor, mas historicamente sabe-se que muito poucos foram os atos condizentes com a palavra, seu significado, ou o sentimento a que se refere. A aceitação do diferente é a mais importante. A felicidade é construída pela valorização dos pequenos e simples instantes do cotidiano: a abelha não espera pelas orquídeas, nem pelas rosas para fabricar o seu mel; elas voam alegres ao encontro das pequenas flores do campo para adoçar a nossa vida...

Anna Sharp - Revista Viva

Um comentário:

Cães e Focinhos disse...

o amiga obrigada pela preocupaçao ,graças a deus ja estamos bbem e u e o Gato kkkkkkkkkk,nao vou mais sentar nele kkkkkkkkk