domingo, 23 de dezembro de 2007

Neste Natal, adote um animal carente

Quer ganhar um belo presente neste Natal? Adote um animal

Esta é a cadelinha Magnólia: abandonada pelos donos.

Que presente poderia ser melhor do que um grande amigo? É pensando assim que os pais presenteiam seus filhos com filhotes de cães e gatos. Porém, antes de tomar a decisão, é preciso pensar bem.Depois que a empolgação passa, adultos irresponsáveis esquecem que o animal não é apenas um bibelô para enfeitar sua casa e fazer festinha para as visitas. E aí? O que fazer com eles?No fim do ano, muita gente ‘descarta’ os animais nas ruas porque vai viajar e não tem como levá-los. Ou, ainda, submete cães e gatos a muitos sofrimentos. Esse é o caso de Magnólia, uma waimaraner salva pelo SOS Vida Animal, no Rio de Janeiro, após uma denuncia de maus tratos. Você se chocou? Há casos ainda piores. Renata Prieto, idealizadora do SOS Vida Animal, conta que um casal de médicos tinha um cachorro da raça poodle. Porém, quando ele fez xixi no lugar errado, o marido arremessou o cachorro contra a parede e provocou uma lesão séria na coluna do animal. Felizmente, depois de ser tratado em uma clínica, o cãozinho está voltando a andar e já tem uma nova família.

HÁ ESPERANÇA
O lado bom de toda essa história é que existe esperança para centenas de animais por meio da adoção. É também no fim do ano que o número de adoções aumenta consideravelmente. Renata Pietro conta que, indignada com os maus-tratos aos animais, reuniu um grupo de amigos que tinha um objetivo em comum: resgatar um animal abandonado por mês, custear o tratamento veterinário e encaminhá-lo para um novo lar. A idéia deu certo e o número de animais beneficiados foi bem acima do esperado: 1.500 em dois anos de existência do SOS Vida Animal.“As pessoas sentem dificuldade em adotar animais adultos, pensam que eles não vão se adaptar, mas quando se decidem acabam se apaixonando. Esses animais têm um olhar de gratidão impressionante”, diz Renata.

GRATIDÃO ETERNA
Não há um tipo de animal que seja mais rejeitado, mas sim fases em que são encontrados mais cachorros ou gatos pelas ruas. As fêmeas prenhas geralmente são lançadas à própria sorte, quando os donos não desejam os filhotes.A jornalista Stela Martins se sensibilizou com dois gatinhos expostos para adoção em uma pet shop. “Foi a melhor coisa da minha vida, porque eles são super companheiros. No começo, eu ficava decepcionada porque eles se escondiam e não vinham ficar no colo, mas quando se adaptaram foi muito bom. Eu morro de saudades quando não estou em casa e entro no Orkut para ver a foto deles. Nunca me arrependi”, diz Stela.
por Cristina Cople
fonte http://www.click21.com.br/

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