domingo, 20 de julho de 2008

como é bom...


Os primeiros estudos para avaliar os benefícios da companhia de um animal começaram na década de 1950. Na época, o psicólogo infantil Borris Levinson contou sua experiência ao tratar de crianças, usando seu labrador. As histórias de Levinson viraram o livro The dog as a ‘co-therapist (O cachorro como um ‘co-terapeuta), lançado em 1962. Motivo de riso, o psicólogo teve a teoria comprovada em 1980, quando ganhou impulso a zooterapia – uso de animais para tratar doentes. O reforço veio com as pesquisas realizadas na Austrália, em 1994, pelo médico Warwick Anderson. Depois de analisar centenas de casos, Anderson chegou à conclusão de que os proprietários de cães e gatos iam menos ao médico do que os que não tinham mascotes. “Além disso, eles se recuperavam mais rapidamente das doenças”, conta o zooctenista Alexandre Rossi. Criador da ONG Cão Cidadão, Alexandre desenvolve o projeto Pet Terapia com visitas a instituições que cuidam de crianças, adultos e idosos enfermos ou portadores de deficiência física ou mental. Autor do livro Adestramento Inteligente (CMS, 253 páginas), ele confirma que o contato é suficiente para diminuir a pressão sanguínea e cardíaca, melhorando o sistema imunológico.

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